HISTÓRICO |
- Halitose é um problema que atravessa a história, a cultura, a raça e o sexo.
- Escritos sobre halitose datam dos tempos dos gregos e romanos (Prinz, 1930; Geist, 1957; Spouge, 1964; Mandel, 1988).
- Ensinamentos litúrgicos judeus, datando de quase dois milênios, afirmam que um homem que se casa com uma mulher e, subseqüentemente, descobre que ela tem halitose pode sumariamente se divorciar, sem cumprir as condições do contrato de matrimônio (ketuba).
CONHECENDO O MAU HÁLITO |
• Implicações sociais, profissionais e de relacionamentos.
• Uma das principais causas de isolamento social.
• 90% SÃO CAUSAS BUCAIS (SABURRA LINGUAL). Pesquisa Nacional ABPO (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISAS DE ODORES DA BOCA)
"O Mau Hálito e o Profissional da Área de Saúde"
- A pesquisa abrangeu 200 (duzentos) questionários, em 08 cidades de todo o Brasil, sendo 131 (65,5%) cirurgiões-dentistas e 69 (34,5%) médicos.
- 14% dos entrevistados ainda acreditam que o estômago é o causador principal da halitose
- 59,5% profissionais pesquisados recebem pacientes com halitose:
- Destes 25% encaminham para outros profissionais
- dentistas 45,5%
- gastroenterologistas 40,5%
- otorrinolaringologistas 32,5%.
COMPOSTOS SULFURADOS VOLÁTEIS |
• No tratamento da halitose por saburra lingual, a meta é a eliminação de compostos sulfurados voláteis (CSV) eliminando o substrato que os desenvolve e/ou as bactérias anaeróbias que os produzem.
• Os compostos sulfurados voláteis mais prevalentes são muito conhecidos do nariz humano: "cheiro de ovo podre" do sulfidreto e "cheiro de estábulo" da metilmercaptana. A maioria das pessoas já os produziu (e produz) em algum grau, pelo menos durante o sono, daí o hálito desagradável ao acordar (devido à estagnação da saliva em virtude de um fluxo virtualmente zero durante o sono).
• Os atuais estudos sugerem que a methylmercaptana (CH3SH) um dos componentes dos compostos sulfurados voláteis (CSV), pode ser um fator de contribuição para eventos enzimáticos e imunológicos que conduzem à degeneração tecidual na doença periodontal.
• No contexto da patogênese da doença periodontal, inicia-se uma cascata de eventos que resultam num aumento degenerativo da doença periodontal.
ETIOLOGIA |
I. Alterações patológicas:
• Sistêmicas: intestinal, hepática, pulmonar, renal, estomacal, diabetes, hormonal e outros.
Locais, que podem ser:
• de origem bucal: doença periodontal, cáries, lesões de mucosa bucal, cicatrizações de feridas cirúrgicas, neoplasias, miíases, higiene bucal, precária, etc.
• de origem das vias aéreas superiores: amigdalite, faringite, sinusite,
adenóides, rinite, corpos estranhos nas fossas nasais e criptas amigdalianas, etc.
II. Alterações fisiológicas:
• halitose da manhã, da fome, alterações morfológicas da língua,etc.
III. Processos adaptativos:
• halitose por dieta hipocalórica, jejum, intervalos longos entre as refeições, exercícios físicos violentos,etc.
• halitose por eliminação de odorivetores produzidos pelo uso de produtos aromáticos como medicamentos e alimentos de odor carregado
SABURRA LINGUAL |
• É a maior causa de halitose.
• Não recebe a atenção que merece dos profissionais da área.
• O stress é a maior causa da saburra
• Acontece o depósito de material orgânico entre as papilas filiformes da língua dando à língua uma coloração esbranquiçada.
Na grande maioria dos casos, o mau hálito, ou halitose, tem origem na própria língua, um órgão muscular revestido por papilas. Essas papilas possuem terminações nervosas que, estimuladas por moléculas, conduzem informação ao cérebro a fim de reconhecer o gosto das coisas. Como se pode observar na imagem abaixo, na parte posterior da língua, sobram espaços entre as papilas e se formam pequenas criptas. Neles se acumulam alimentos e restos de células que descamam do epitélio lingual. Esses resíduos funcionam como meio de cultura para as bactérias que, quando fermentam, liberam substâncias ricas em enxofre, que provocam o mau hálito.
GENGIVITE E DOENÇA PERIODONTAL |
• Causa de halitose
• Nas bolsas periodontais há produção dos compostos sulfurados voláteis (csv) – responsável pelo odor desagradável do hálito.
Cáseos
• Pequenos buraquinhos nas amidalas; aonde se instala massa de odor forte devido a decomposição de restos alimentares.
ENXAGUANTES |
*Em enxaguantes onde o dióxido de cloro vem associado ao cloreto de cetilpiridínio, a interação do clorito de sódio (de natureza aniônica e fortemente oxidante) com o cloreto de cetilpiridínio (que é catiônico) resulta em liberação do oxigênio.
*O cloreto de cetilpiridínio possui a capacidade de desnaturar proteínas e destruir microrganismos.
*Depois que o oxigênio foi liberado devido à interação entre o clorito de sódio e o cloreto de cetilpiridínio, tem lugar a oxidação dos microrganismos anaeróbios, preservando, no entanto, os sistemas aeróbios dos tecidos bucais.
*A liberação altamente eficiente do oxigênio na combinação do cloreto de cetilpiridínio/clorito de sódio é também responsável pela oxidorredução dos CSV, mantendo-os em níveis extremamente baixos.
*É importante salientar que grande parte dos enxagüatórios bucais não funciona contra a halitose e também podem agravar o problema, pois contém álcool em sua formulação, o que desidrata a mucosa da boca aumentando o mau hálito.
A maior parte do mundo está usando ou soluções de bochecho com álcool na sua composição ou produtos muito perfumados para controlar ou mascarar os odores bucais.
* A maioria dos produtos enxagüatórios utilizados trazem consigo dois grandes inconvenientes:
• 1°) Reduzem a microbiota bucal, e pelo fato de destruírem também os microrganismos saprófitas. Essa interferência pode favorecer a implantação de microrganismos patogênicos.
• 2°) Pelo seu conteúdo alcoólico ressecam a mucosa bucal (por desidratação) acelerando o processo natural e fisiológico de descamação da mesma, o que gera aumento de substâncias geradoras do mal hálito (substâncias voláteis e de cheiro forte).
• Conseqüentemente, o hálito aumenta quando se faz uso prolongado desses produtos.
• Outros pontos negativos associados às formulações alcoólicas: podem causar milhares de envenenamentos infantis por ano e também questões nebulosas concernentes às alterações pré-cancerosas em delicados tecidos bucais, especialmente em fumantes.
• Na etiopatogenia do câncer bucal, os fatores locais mais envolvidos são o fumo, o álcool e as radiações solares.
• A possibilidade do uso de anti-sépticos bucais implicar em maior risco do desenvolvimento de câncer bucal.
• O Enxaguante Bucal Halitfree não contém álcool em sua fórmula.
Fonte: www.halitfree.com.br