Há crescente evidências que açúcar refinado contribui para cáries, obesidade, deficiências nutricionais e hipoglicemia. Açúcar tende a aumentar os níveis de colesterol e diminuir os níveis de HDL e parece ter um papel no desenvolvimento de Diabetes. Além disso , o açúcar proporciona o crescimento de fungos no nosso organismo, o que leva a conseqüências sistêmicas importantes.
Ele proporciona calorias vazias (não-nutritivas); durante o processo de refinamento, o açúcar perde todas as suas vitaminas e minerais, mas ele precisa muito desses nutrientes perdidos para ser metabolizado.
O açúcar refinado afeta as pessoas de maneira diferente e pode ser responsável por uma variedade de queixas crônicas. Se você evita seu uso por apenas 2-3 semanas, é incrível notar que muitos sintomas crônicos desaparecerão. Níveis de energia e dores articulares, musculares poderão melhorar, dores de cabeça podem desaparecer, o sono ganha mais qualidade, e problemas gastrintestinais podem ser facilmente eliminados.
E o que mais assusta é no que diz respeito ao consumo mundial de açúcar, que tem crescido acintosamente, principalmente porque as indústrias de alimentos tentam mascarar o total de açúcar refinado em seus produtos por meio de uma variedade de açúcares adicionados com nomes diferentes. Alguns açúcares que são comumente utilizados são: xarope de milho rico em frutose, dextrose, mel, glicose, sacarose, sorbitol. Sendo assim, a grande maioria da população brasileira consome muito açúcar, e grande parte deste consumo vem da ingestão de alimentos industrializados e não do açúcar de mesa propriamente dito.
O sabor doce agrada muitos, mas é importante saber que há boas e más escolhas. Substituir o açúcar refinado por adoçantes nem sempre é uma boa escolha. Existem estudos que mostram a relação de alguns adoçantes (como aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose) com o risco aumentado de câncer, toxicidade para o cérebro, problemas na tireóide, dentre outras complicações. Dentre os adoçantes, stevia e xilitol são as melhores opções. Dentre os açúcares, o açúcar orgânico e o mascavo, além de alguns xaropes extraídos de frutas e cereais que também são mais naturais. Porém, tome cuidado com alimentos ricos em xarope de milho, que está associado com o desenvolvimento de síndrome metabólica pelo seu alto teor de frutose. O xarope de milho é comumente adicionado em refrigerantes.
Os adoçantes dietéticos, também chamados de edulcorantes, são substância que apresentam um poder adoçante muito superior ao da sacarose (açúcar refinado) e, por isso, eles são utilizados em quantidades bem menores se comparado ao açúcar de mesa.
Os edulcorantes possuem duas classificações:
Naturais: frutose, sorbitol, manitol e esteovídeo
Artificiais ou sintéticos: aspartame, ciclamato, sacarina, acessulfame-K, sucralose
Dicas para diminuir o açúcar em sua vida:
1. Os ingredientes estão listados nas embalagens por peso em ordem decrescente. Por isso, escolha sempre os produtos que apresentam o açúcar refinado ou similares no final da lista de ingredientes. Se eles aparecem no inicio da lista é melhor evitar
2. Escolha os produtos para adoçar de origem natural, respeitando seu organismo, como: açúcar mascavo, açúcar orgânico, stevia, FOS ou xilitol
3. Quando estiver com muita vontade de comer doces, escolha uma fruta fresca para comer, pois seu açúcar não prejudica nosso organismo, alem de não ser um alimento rico em calorias vazias. As frutas contêm fibras, polifenóis (antioxidantes), vitaminas e minerais.
4. Outra dica interessante é se acostumar com o sabor natural dos alimentos; não adicione açúcar e aprenda a degustar e saborear os alimentos como foram confeccionados pela natureza. Verá que todos os sabores são interessantes. Não apenas o sabor doce.
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