Mulheres morrem mais na sexta-feira 13
Pode parecer bruxaria, mas uma análise realizada na Finlândia sobre os acidentes na estrada, revelou que as mulheres podem estar mais propensas a morrer devido a acidentes de trânsito em sextas-feiras dia 13 do que em outras sextas.
Stuart A. Vyse, da Faculdade de Connecticut, em New London, alertou que a razão do aumento nas mortes entre as mulheres não pode ser atribuída ao fato de que a sexta-feira 13, segundo a superstição, é um dia de azar.Segundo a pesquisa, estudos anteriores já tinham demonstraram que as mulheres tendem a ser mais supersticiosas do que os homens. E a superstição de que algo de mau vai acontecer nesse dia pode criar ansiedade em algumas mulheres, prejudicando a habilidade da condução e levando ao que mais temem que possa acontecer.
Nayha analisou arquivos nacionais que catalogavam o dia em que as pessoas morreram e a causa de morte para sextas-feiras, entre 1971 e 1997. Descobriu então que as mortes entre os homens não pareceram aumentar no dia 13 em comparação com outras sextas-feiras. Mas, para as mulheres, o risco de morte no trânsito foi 63% maior nesses supostos dias de azar em comparação com as outras sextas-feiras.
Algumas superstições parecem inofensivas - como acreditar que um trevo de quatro folhas ou uma estrela cadente trazem sorte segundo Vyse. Mas aquelas que sugerem mal ou azar podem ter consequências desastrosas, como indica o estudo.
A melhor forma de impedir que as pessoas criem uma profecia nos dias de azar é não passar essas superstições aos outros e tentar demover quem já acredita nisso, segundo Vyse.
Crendice
Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira das lendas sobre a sexta-feira 13, houve, no Valhalla – a morada celestial das divindades –, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses.
Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbolo do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha.
Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas-feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Última Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo – que aconteceu numa sexta-feira.
No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maçã a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.
Fontes Mundo Estranho e Alert
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